Por que a Inovação é Essencial?

por Prof. Ms. Adm. Wanderley Freitas

As empresas sobrevivem dos seus processos (produzir, vender, faturar etc), devem funcionar de modo eficiente todos os dias para permanecerem lucrativas e gerar fluxo de caixa. Porém, para conquistarem um crescimento sustentado e, portanto, a longevidade, elas necessitam desenvolver, simultaneamente com seus processos, uma série de atividades que lhes garantam sua existência no futuro, ou seja, devem inovar a fim de se manterem à frente da mudança e preservar sua posição no setor.

De certa forma, esses processos (eficiência) e essas atividades (mudança, inovação) podem ser contraditórios. A mudança está em desacordo com a eficiência. É muito difícil ou quase impossível mudar o modo pelo qual trabalhamos enquanto estamos trabalhando. Precisamos parar, pensar a respeito do que fazemos e, em seguida, mudar.

A maioria das empresas competem por meio do benchmarking, isto é, tentam imitar e fazer melhor que as líderes do setor. Isso leva a uma guerra feroz numa concorrência predatória, pois preço não é diferencial e qualidade é obrigação comum a todas as empresas. Elas buscam a excelência operacional e a eficiência técnica da organização, mas necessitam de estratégias que as diferencie na multidão de marcas.

A criatividade e a inovação têm sido inconscientemente boicotadas nos ambientes organizacionais em favor da coordenação, produtividade e controle. A boa notícia: é possível combinar a eficiência, a criatividade e a inovação nos negócios.

Afinal o que é inovação?
Segundo o Manual de Oslo, o conceito de inovação inclui criar ou melhorar de forma significativa um produto, serviço ou processo, como a forma de produção ou distribuição. Também inova quem introduz um método organizacional ou estratégia de marketing… O requisito mínimo é que o produto ou método seja novo para aquela empresa, ainda que já seja usado por outras.

Como podemos ver, temos que acabar com essa ideia de que inovação é invenção, que envolve alta tecnologia e que, por isso, exige grandes investimentos.

A inovação também deve ser entendida como o desenvolvimento de uma cultura de inovação dentro da empresa, que é aquilo que permite produzir e levar ao mercado um fluxo constante de inovações menores e incrementais, e não unicamente inovação radical.

Como todos sabem, a estabilidade e a certeza não existem. Tudo está mudando constantemente e a mudança acontece com mais rapidez. O resultado é que o que é eficiente e lucrativo hoje logo deixará de ser e, dessa maneira, as empresas enfrentam o desafio de conciliar a eficiência diária, a manutenção das regras e o sistema de trabalho com as atividades de mudança, melhoria e inovação.

Conforme pesquisas da Harvard Business School e práticas das empresas bem-sucedidas, projetos que impliquem em mudanças ou inovação precisam de equipes especiais para desenvolvê-los. Não é recomendável delegar as equipes de trabalho em processos operacionais a execução de tais projetos, pois em caso contrário, poderia comprometer a eficácia do projeto ou a excelência da operação.

Ainda segundo essas pesquisas e práticas, para o caso de pequenas e médias empresas, a forma mais barata e eficaz de criar essas equipes especiais é contratando consultorias especializadas em direcionar e apoiar a implementação de projetos inovadores. Os consultores irão treinar as equipes internas e romper com as premissas, vieses e instintos da organização que geram choques entre a equipe de inovação e as equipes de operações da empresa e inviabilizam iniciativas de crescimento; aumentando as chances de um projeto bem sucedido ser realizado e diminuindo a distância entre a equipe do projeto e os membros da operação que participarão do projeto.

A inovação pode aumentar a competitividade, mas exige um conjunto de competências gerenciais diferente daquele comumente utilizado na gestão. A gestão da inovação é interdisciplinar e multifuncional por natureza, mas o que é ensinado nas escolas e praticado nas empresas tende a enfatizar uma única dimensão.

Resumindo: a inovação é o único meio que as empresas têm para se adaptarem ao mundo que não espera, aos concorrentes que avançam e aos clientes cada vez mais exigentes. Para acontecer repetidamente, a inovação precisa ter processo, gestão e práticas adequadas.


 

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